quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dia 12 de Agosto,Viva a Juventude,viva!!!!


Os jovens entre 15 e 24 anos são 1,2 bilhão - 1/5 da população global, sendo que 87% vivem em países em desenvolvimento, quer dizer, em nações que normalmente não lhes possibilita o mínimo para viver e construir um futuro digno. 
81 milhões estão oficialmente desempregados e um número muito maior já desistiu de procurar trabalho. Mais do que 152 milhões ganham até 1 dólar e 25 centavos por dia. Isto é, ao câmbio de hoje (16/8/11), R$1,99 - o que totaliza no máximo menos de R$ 60,00 ao mês. Ou seja, estamos falando de jovens em situação de miséria.
No último mês de junho, em uma conferência da OIT (Organização Internacional do Trabalho), líderes jovens de todo o mundo identificaram um conjunto de medidas práticas para a mudança do atual cenário. Destaca-se:

1) Melhorar a educação e formação para preparar o jovem ao mercado de trabalho;
2) Incentivar o empreendedorismo;
3) Implantar efetivamente os padrões internacionais de trabalho e defesa dos direitos trabalhistas e
4) Facilitar o engajamento dos jovens no diálogo e movimentos sociais;

Em 2011 milhões de jovens têm protagonizado a luta por mudanças em vários países, entre eles os europeus e os do norte da África. A forma de se expressar a necessidade por um outro mundo nem sempre tem se dado de maneira organizada, como a que está ocorrendo em algumas cidades inglesas.
Os desafios são muitos. Os jovens têm de lutar contra o consumismo disseminado diariamente sobre suas mentes, ao mesmo tempo em que convivem com pouquíssimas possibilidades materiais; os meios de comunicação, as religiões, a escola, a família - todas essas instituições - na maior parte das vezes - como também normalmente estão vazias de valores elevados, não têm o que transmitir e ensinar ou não o conseguem fazê-lo.
Os valores da solidariedade e do espírito coletivo também estão longe dos jovens que não passam por necessidades materiais, frequentemente são dominados pelo egoísmo e individualismo. Aliás, esse é o espírito que ronda toda a humanidade.
Somente uma conscientização dos próprios jovens e dos vários atores sociais poderá, talvez, alterar substancialmente para melhor o que vivemos.

Para maiores informações:abcdmaior.com.br

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Crise mundial pega montadoras com páteos lotados...


O mercado interno forte, que ajudou o Brasil a superar a crise de 2008, pode não ter o mesmo peso desta vez. A turbulência que se abateu sobre a economia mundial nos últimos dias pega a indústria automobilística brasileira com pátios lotados de carros - o suficiente para mais de um mês de vendas. Algumas empresas estão reduzindo o ritmo de produção com férias coletivas.
As exportações, que já vinham cambaleantes por causa da valorização do real, serão ainda mais penalizadas e as importações - a mais recente preocupação do setor - devem se intensificar. O pacote de ajuda à indústria, com medidas para melhorar a competitividade nacional, sequer está pronto, mas seus efeitos podem ser anulados pelo agravamento da crise atual.
"O Brasil é visto como um mercado comprador e todo mundo vai querer desovar seus produtos aqui", afirma o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Paulo Butori. Ele ressalta que o produto brasileiro está, em média, 30% a 35% mais caro que os principais concorrentes. A demanda interna também pode sofrer abalos, até mesmo por causa da esperada queda dos preços das commodities, que pode provocar um efeito dominó na economia brasileira e levar à queda do consumo em geral.
Executivos de montadoras e consultores veem o cenário com preocupação, mas estão menos pessimistas que Butori. "Diferentemente de 2008, quando o crédito secou, desta vez me parece mais uma crise política do que econômica", diz o presidente da General Motors na América do Sul, Jaime Ardila. A seu ver, nenhuma empresa cogita mudar planos de investimentos. Ardila também teme o aumento na importação de veículos, que pode impactar na produção local.
Estoques
O mercado interno segue aquecido. Até quinta-feira, as vendas totais no ano somavam 2,167 milhões de veículos, 9,3% a mais que em igual período de 2010. Montadoras e concessionários, porém, iniciaram agosto com 341,9 mil carros nos estoques, mais que os 306,2 mil veículos vendidos e os 307,2 mil produzidos em julho.
Apesar de elevados, a indústria ressalta que, em 2008, os estoques chegaram a 60 dias. Este mês, o setor trabalha com projeção de vendas de 340 mil unidades, em parte por causa do maior número de dias úteis. Se confirmado, será o melhor agosto em vendas na história e o melhor mês do ano.
"O mercado brasileiro é fortemente incentivado pelo crédito, renda e confiança do consumidor, que não foram abalados", afirma Marcelo Cioffi, sócio da PricewaterhouseCoopers. O País, em sua visão, caminha para mais um recorde de vendas, com números próximos a 3,7 milhões de veículos até o fim do ano, previsão compartilhada por Ardila. 

Fonte:reporterdiario.com.br