sábado, 15 de janeiro de 2011

Em SP o trovão virou toque de recolher...


Fonte:Revista Isto é independente

O trovão virou toque de recolher. Na falta de qualquer ação preventiva do poder público, os paulistas, resignados, prestam atenção aos sinais da natureza para enfrentar mais um verão de enchentes. A situação é recorrente. Como num roteiro cumprido a cada ano, o mês de janeiro em São Paulo foi marcado pela forte chuva. Na segunda-feira 10, foram contabilizados 127 pontos de alagamento na capital, um recorde desde 2005. Durante a semana, os rios Tietê e Pinheiros transbordaram, famílias perderam tudo com suas casas inundadas, carros submergiram, ruas importantes foram interditadas por árvores caídas e a cidade parou. Seis pessoas morreram e centenas já estão desalojadas. A Defesa Civil começa a contabilizar os estragos que só devem cessar no final de março, com o início do outono.

Há décadas, a população ouve os mesmos argumentos, duvidosos e gastos, das autoridades para justificar os estragos. “Chuva histórica”, “tempestade atípica”, “temporada excepcional”. O prefeito Gilberto Kassab tentou explicar, na terça-feira 11, o motivo da versão atual do drama reincidente. “Cada vez mais, chove mais”, declarou ele, quatro meses depois de ter afirmado que a cidade “está mais bem preparada para as enchentes.” Confuso e evasivo também se mostrou o governador Geraldo Alckmin. Singelamente, ele disse não ser possível “fazer obra em 24 horas” contra enchentes, sem justificar por que nenhum projeto consistente foi feito pelo seu partido, o PSDB, há 16 anos no comando do Estado de São Paulo. A complexidade da cidade e a ocupação de áreas irregulares estimulada pelo crescimento populacional, somada a outros problemas estruturais e à ausência de um projeto de longo prazo, produzem uma bomba-relógio que explode ano após ano na capital.

Desde 1998, quando o Departamento de Água e Energia Elétrica (Daee) concebeu o plano de Macrodrenagem, apenas 45 dos 134 piscinões previstos foram entregues. A impermeabilização do solo, agravada pelo crescimento da mancha urbana da Grande São Paulo, que quase triplicou em 50 anos, e o assoreamento dos rios exigem uma medida urgente. “Existe uma descoordenação entre a prefeitura e o governo estadual que reflete nos serviços e projetos feitos na cidade”, diz Cândido Campos Filho, arquiteto e urbanista, professor da Universidade de São Paulo e ex-secretário de obras da capital. “A solução para São Paulo só será possível com um estudo minucioso, que leve em conta o aumento das chuvas a cada ano e a adoção de políticas transversais”, diz. Enquanto não aparece um planejamento destes, de longo prazo, baseado em estudos cuidadosos e que conte com o apoio da sociedade civil, apenas pipocam novas promessas.
Alckmin, por exemplo, prometeu a construção de quatro piscinões para Franco da Rocha, na Região Metropolitana de São Paulo, uma das mais afetadas pelas chuvas no início da semana passada. Mas alguém acredita que a população de Franco da Rocha estará livre das enchentes no próximo verão?

É pau, é pedra, é o fim do caminho...

Por:Julio Maria - O Estado de S.Paulo

À beira do Rio Preto, no sítio Poço Fundo, em que adorava passar férias sozinho, Tom Jobim fazia tudo virar música. Era a lama, o sapo, a rã, o caco de vidro, a luz da manhã e até um carro enguiçado do amigo João Gilberto, que visitava a toca do maestro em busca de arranjos para suas canções. Águas de Março foi o que de mais impressionante Jobim anotou ali em sua casinha, depois de uma temporada de verão com muita água caindo do céu na tranquila São José do Vale Rio Preto, a 40 minutos de Petrópolis, Rio. Desde as 8 horas da manhã de quarta-feira, a casa em que Jobim criou também Dindi e Matita Perê, segundo seu filho Paulo Jobim, não existe mais. O teto desabou, as paredes ruíram, muitas árvores se foram.
 
Outros tempos. O refúgio de Tom Jobim desapareceu em 2 horas
O refúgio de Jobim desapareceu em duas horas. Ali perto, no mesmo sítio, estava seu neto Daniel com a família. Ninguém ficou ferido. A 5 km de distância, porém, houve mortes e casas destruídas. Antes de bater em retirada com a família em uma aventura por estradas interditadas e em busca da gasolina que se tornou escassa nos postos de São José, Daniel correu até a casinha do avô para ver se restava algo. E viu o que não queria.

"Eu vi a casa cair. O teto desabou. A casa dos caseiros também foi destruída. Eu consegui sair com minha família de carro, mas as pessoas que moram lá só contam com elas mesmas. Não tem Defesa Civil, não tem nada. Dizem por lá que o Rio levou até os tratores que poderiam ajudar. Quase todas as pontes da região foram levadas pelas águas, saí por uma ponte em que só passava um carro por vez."

O volume de água que Daniel diz nunca ter visto antes em São José do Vale do Rio Preto, para ele, pode ser consequência da abertura de alguma barreira. "Não é possível, só a chuva não faria isso." Até a tarde de ontem, não havia como entrar em contato por telefone com a Defesa Civil da região. Paulo Jobim, filho de Tom e pai de Daniel, tem outra opinião. "Foi assim também em Teresópolis e outras regiões do Rio. Para mim, as comportas que foram abertas foram as comportas do céu."

O neto Daniel vê as músicas do avô como "proféticas". "Ele tinha mesmo esse mistério", diz. Jobim mostrava em entrevistas preocupação com o desmatamento antes mesmo das discussões sobre a camada de ozônio. Águas de Março, feita ali na casa destruída por uma impiedosa enxurrada de janeiro, soa agora como uma previsão. "É pau, é pedra, é o fim do caminho / É um resto de toco/ é um pouco sozinho." Outra a sair das inspirações à beira do Rio Preto foi Dindi. "Céu, tão grande é o céu / E bandos de nuvens que passam ligeiras / Pra onde elas vão, ah, eu não sei, não sei / E o vento que toca nas folhas / Contando as histórias que são de ninguém / Mas que são minhas e de você também / Ai, Dindi."

Tom Jobim levava o filho Paulo ainda criança, com 7 ou 8 anos, para o sítio Poço Fundo. "Meu pai ficava lá sozinho, aproveitava o verão todo, até João Gilberto o visitava." Assim que as águas baixarem, a pergunta em família será "afinal, o que fazer com o sítio?" O lugar estava passando por uma reforma geral, o teto já estava concluído. Paulo tem sua resposta sobre o destino. "Acho que é para ser esquecido (como moradia). Ou vamos fazer uma espécie de memorial. Mas acredito que ninguém mais vai se sentir bem morando lá."
Daniel, que testemunhou os últimos momento da casinha de Tom Jobim, diz que, pelo que viu, há como reconstruir o local. "Mas não aconselho ninguém a voltar lá para morar. Ali há muitas moradias irregulares, em situação de risco. Isso as pessoas já sabiam e continuaram lá." Por enquanto, para os Jobim, Poço Fundo não é mais lembrança da infância ou de alguns dos melhores versos criados por Tom. Daniel tem outras imagens na memória. "O cenário é de total devastação."


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O Brasil não é Bangladesh

Fonte:Jamil Chade - O Estado de S.Paulo
 
"O Brasil não é Bangladesh e não tem nenhuma desculpa para permitir, no século 21, que pessoas morram em deslizamentos de terras causados por chuva." O alerta foi feito pela consultora externa da ONU e diretora do Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres, Debarati Guha-Sapir. Conhecida como uma das maiores especialistas no mundo em desastres naturais e estratégias para dar respostas a crises, Debarati falou ao Estado e lançou duras críticas ao Brasil. Para ela, só um fator mata depois da chuva: "descaso político."

Como a senhora avalia o drama vivido no Brasil?
Não sei se os brasileiros já fizeram a conta, mas o País já viveu 37 enchentes, em apenas dez anos. É um número enorme e mostra que os problemas das chuvas estão se tornando cada vez mais frequentes no País.

O que vemos com o alto número de mortos é um resultado direto de fenômenos naturais?Não, de forma alguma. As chuvas são fenômenos naturais. Mas essas pessoas morreram, porque não têm peso político algum e não há vontade política para resolver seus dramas, que se repetem ano após ano.

Custa caro se preparar?
Não. O Brasil é um país que já sabe que tem esse problema de forma recorrente. Portanto, não há desculpa para não se preparar ou se dizer surpreendido pela chuva. Além disso, o Brasil é um país que tem dinheiro, pelo menos para o que quer.

E como se preparar então?
Enchentes ocorrem sempre nos mesmo lugares, portanto, não são surpresas. O problema é que, se nada é feito, elas aparentemente só ficam mais violentas. A segunda grande vantagem de um país que apenas enfrenta enchentes é que a tecnologia para lidar com isso e para preparar áreas é barata e está disponível. O Brasil praticamente só tem um problema natural e não consegue lidar com ele. Imagine se tivesse terremoto, vulcão, furacões...


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Crescem os negócios e diminuem os direitos...


Eduardo Sales de Lima
Brasil de Fato


Crescem os negócios e diminuem os direitos. O argumento dos empresários e dos países ricos para o aumento da produção do etanol é o de aliviar, de uma só vez, dois grandes males do século 21: a escassez do petróleo e o efeito estufa. Além das contradições deste discurso, essa proposta não parece nada "sustentável" do ponto de vista da situação dos "corta-cana" - trabalhadores dos canaviais. "Historicamente, a produção de açúcar está associada com o trabalho escravo de índios e negros", afirma Plácido Júnior, coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Pernambuco.

A senhora Maria Neusa Borges, de 54 anos, faleceu no dia 24 de julho e trabalhava como "corta-cana" na Fazenda Santa Cruz, em Ariranha, São Paulo. A causa de sua morte foi dada como desconhecida. As jornadas extenuantes dos cortadores de cana também são ignoradas pela mídia corporativa, que aderiu à animação com o etanol.

Segundo dados da Comissão Pastoral do Migrante (CPM), desde 2004 foram 15 óbitos, só no estado de São Paulo. A maioria é de migrantes de Minas Gerais e do Nordeste, quase todas relacionadas ao excesso de trabalho em usinas e canaviais.

Jornadas extenuantes

O salário de um cortador de cana gira em torno de R$ 300 a R$ 400, dependendo da região do Brasil. Ganha-se por produção. "Trabalham de oito a nove horas diárias, intensivamente, de segunda a sábado. Perdem 6 quilos no final da safra e são obrigados a cortar, no mínimo, 12 toneladas de cana. A cada 10 toneladas, são 9.700 golpes sob um calor intenso e utilizando calça comprida, caneleira, sapatão, luvas, blusa de manga comprida e boné com lenço", relata a socióloga Maria Aparecida de Moraes Silva.

Ao lado do excesso de esforço físico, que pode causar paradas respiratória e cardiovasculares, a inalação de gás cancerígeno liberado quando se corta a cana queimada é outro fator que contribui para os óbitos. O corte manual é muito barato porque o lucro dos empresários é resultado, entre outros fatores, da exploração do trabalhador.

Segundo Aparício Quirino Salomão, procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas, o que dificulta o processo de luta dos trabalhadores é o fato de a grande maioria ser formada por migrantes safristas (temporários) que não se vinculam aos sindicatos e vivem segmentados estrategicamente, por mando dos patrões. "Alojamento de maranhense só tem maranhense, de paraibano só paraibano", completa.

Para a socióloga Maria Aparecida, esses casos estão bastante próximos daqueles descritos por Marx em "O Capital", referentes às indústrias da Inglaterra no século XIX. Em seu artigo, "Em busca do passado para conhecer o presente - trabalhadores migrantes na região de Ribeirão Preto", ela faz a comparação: "Muitas vidas foram ceifadas em função das longas jornadas e das péssimas condições de trabalho. Na expressão marxiana, o capital era o vampiro que se alimentava do sangue dos trabalhadores", cita a professora.

Salário por produção

Segundo o Ministério Público do Trabalho de Campinas, existem, aproximadamente, 148 procedimentos ativos na Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região, envolvendo usinas de cana-de-açúcar. Mais de 140 empresas foram fiscalizadas e autuadas em 2006, em cidades como Piracicaba, Ribeirão Preto e Bauru. A principal batalha dos Ministério Público é acabar com o trabalho por produção.

Os sindicalistas apóiam esse movimento. "A posição da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agrcultura (Contag) é que o trabalhador deveria ter um salário justo e atuasse dentro de uma quantidade de esforço que não prejudicasse sua saúde", diz Aristides dos Santos, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco (Fetape), que completa: "aqui no Nordeste, em vez do período de corte de cana ser de 5 ou 6 meses, ele é de três. Essa exploração é uma forma de as usinas moerem uma quantidade maior de cana e usarem um contigente menor de trabalhadores. Os empresários roubam até no peso".

fonte sítio: MST 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Trabalhador doente não!

Péssimas condições de trabalho agravam doenças laborais
A maioria das doenças e dos acidentes de trabalho que atualmente ocorrem é resultado das péssimas condições de trabalho que, por falta de fiscalização e legislação adequadas, têm provocado problemas sérios e incuráveis, a exemplo da Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e das chamadas Doenças Osteo-Musculares (Dort). A denúncia foi feita no dia 31 de maio por especialistas em acidentes do trabalho e representantes de entidades ligadas aos trabalhadores, que participaram de audiência pública convocada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado e a Subcomissão Permanente do Trabalho e Previdência, da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) da Câmara dos Deputados.

No encontro foram discutidas melhorias nas condições de vida, trabalho, salário, segurança e saúde dos trabalhadores das indústrias de álcool, com enfoque na questão do acidente de trabalho.

Segundo informações do Senado, ao iniciar os debates, o senador Paulo Paim (PT/RS), presidente CDH, afirmou que a audiência estava sendo realizada em um momento 'importantíssimo', pois, segundo o parlamentar, morrem mais pessoas no mundo por doenças de trabalho do que por conflitos de guerra. Ele explicou ainda que os debates servirão como instrumento para a elaboração de proposições legislativas sobre o assunto.

“O Brasil ainda é destaque em acidentes de trabalho. A nossa idéia, com essa audiência, é elaborar projetos de lei que efetivamente garantam a defesa do trabalhador brasileiro”, afirmou Paim.

Irresponsabilidade social do capital
O professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Paulo Peixoto Albuquerque destacou que as doenças do trabalho são o resultado da “irresponsabilidade social do capital” e de determinadas condições do trabalho, que fazem com que o trabalhador tenha um comprometimento cada vez maior da sua saúde.

Coordenador de uma pesquisa sobre doenças do trabalhador, o acadêmico afirmou ainda que doenças como a LER e as Dort, antes restritas a bancários e digitadores, hoje são uma epidemia nacional em vários segmentos, e, por inutilizarem os trabalhadores, são também causa de várias demissões.

“A estratégia do trabalhador é negar a sua dor, mas o corpo é quem paga por essa decisão. Hoje, em muitos segmentos, os trabalhadores vivem para trabalhar, quando deveriam trabalhar para viver”, afirmou o professor.

Fiscalização precária
Segundo o técnico de Segurança do Trabalho no Paraná Dário Theobaldo Werlang, falta fiscalização adequada com relação às condições de trabalho exaustivas impostas nas indústrias e até mesmo com relação aos equipamentos obrigatórios de segurança, que, muitas vezes, não atendem às necessidades dos trabalhadores.

“Muitos desses equipamentos vêm de outros países e alguns são vendidos no Brasil até mesmo em lojas de R$ 1,99. A utilização desses equipamentos inadequados é tão grave como a de um remédio falsificado” alerta o técnico.

Necessidade de proteção efetiva
Para Darci Pires da Rocha, presidente da Federação dos Trabalhadores das Indústrias da Alimentação do Rio Grande do Sul, é preciso que o Congresso Nacional aprove um projeto de lei que garanta proteção efetiva aos trabalhadores contra as doenças de trabalho.

Entre as principais causas de enfermidades que afligem os trabalhadores, Darci destacou o ritmo elevado de produção, as extensas jornadas de trabalho somadas à ausência de pausas para descanso e ambientes inadequados de trabalho, com umidade, pressão da chefia, assédio moral e sexual.

Jornada de trabalho nos canaviais
Já o presidente da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), Remígio Todeschini, falou sobre a questão da jornada de trabalho nos canaviais brasileiros, que, segundo ele, estão morrendo na própria lavoura, por problemas que vão da exaustão e do estresse até a desidratação, devido às extensas jornadas de trabalho sob sol forte e sem qualquer descanso.

“A questão da desidratação é um grande problema, pois não há o cumprimento da pausa dos trabalhadores, que são obrigados a cortar em média doze toneladas de cana por dia”, afirmou Remígio.

Fonte: Agência Diap

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Falecimento...

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:

"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?
No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.

"SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".

Por:Luis Fernando Verissimo