sábado, 11 de junho de 2011

3 º Turno na Mercedez de SBC


Fonte:Folha de São Paulo

A Mercedes-Benz, fabricante de ônibus e caminhões, deve implementar o terceiro turno na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, para atender a demanda e conseguir ampliar ainda mais a produção de veículos nessa unidade.
O estudo de viabilidade técnica para adoção do turno adicional de trabalho deve ser encerrado ainda neste mês, quando a decisão será anunciada. Esse documento leva em consideração questões logísticas e a perspectiva de crescimento do mercado.
Motores, câmbios e eixos já são fabricados em três turnos na fábrica do ABC. Mas a montagem final de ônibus e caminhões é feita em somente dois turnos.
A fábrica tem 12 mil empregados, dos quais 9.000 na produção. Se optar pela criação do terceiro turno, a montadora deve fazer novas contratações, mas os números ainda não foram detalhados.
Joachim Maier, vice-presidente de vendas da montadora, afirma que a empresa ampliará neste ano a capacidade de produção da fábrica de 65 mil para 75 mil unidades --sendo 70% de caminhões e 30% ônibus.
"Podemos chegar a 80 mil unidades em 2012 com a negociação de medidas que podem ampliar ainda mais a capacidade. Uma delas também é a realização de jornadas extras, que tradicionalmente são negociadas com o sindicato", diz.
Em maio, a montadora bateu recorde de vendas de ônibus --foram comercializadas 1.785 unidades. Em maio do ano passado, foram 1.529.
"É a maior venda mensal de ônibus desde que a fábrica iniciou a sua produção no país, há 54 anos. A renovação da frota de ônibus urbanos, principalmente em São Paulo, propiciou esse bom resultado", diz Maier.
O Brasil é o mercado líder em caminhões e ônibus para a montadora.
A partir de janeiro de 2012, a Mercedes vai transferir a produção de caminhões leves (modelo Accelo) para a fábrica de Juiz de Fora (MG).
Também produzirá caminhões pesados (modelo Actros), vendidos no Brasil desde maio do ano passado, importados da Alemanha. Foram comercializadas 1.700 unidades desde então.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Justiça,o quê?,ondê? e por quê?



Justiça só para quem tem grana

A Justiça brasileira é desigual, ineficiente, desonesta, lenta, cara e de difícil acesso para a
maioria dos advogados que participaram de uma pesquisa da USP para avaliar o índice de
confiança dos profissionais no Judiciário.
Durante o mês de março, 1.172 advogados de todas as regiões do país responderam às
sete perguntas e avaliaram os tribunais estaduais e federais.
Segundo a pesquisa, 86,2% dos entrevistados acham a Justiça pouco ou nada igual quanto à igualdade de tratamento, seja por condição social, favorecimento ou filiação política. Já 89,7%
acreditam que ela é pouco ou nada eficiente.
A pesquisa também apontou que apenas 2% dos advogados acham a Justiça rápida ou muito rápida. Quanto aos custos, 89,9% acreditam que ela é cara e 61,2% acham que é pouco ou nada honesta.
Já com relação ao acesso, a maioria dos entrevistados (64%) acredita que é muito difícil ou difícil chegar até a Justiça. Por outro lado, 56,6% apostam que daqui a cinco anos a mesma Justiça estará melhor do que a avaliação da pesquisa.

Fonte:Folha de São Paulo